Tem sido cada vez mais difícil dar aulas nos dias de hoje. A tarefa do professor é hercúlea! Demanda esforço e paciência que às vezes estão além de nós.
Se para os colegas de matemática, língua portuguesa e outras disciplinas que exigem bastante dedicação já está difícil, imagine para os de língua estrangeira!!! Olha, vou lhes contar uma coisa; está triste a situação. Eu tento fazer o meu melhor, mas confesso que há momentos em que me pergunto se estou realmente fazendo algo errado, ou se nasci realmente para tal tarefa.
Estou na rede pública já faz quase 5 anos, e a cada ano meus planos de curso são cada vez mais simplificados. No meu primeiro ano cheguei cheia de disposição, animação e sonhos, que foram minados a cada bimestre. Eu queria ensiná-los diversas coisas que acabei tendo que deixar de lado ao perceber que o conhecimento que eles tinham não só de sua própria língua, como também de mundo, era tão limitado.
A verdade é que as crianças chegam ao 6º ano do ensino fundamental (ano escolar com o qual tenho trabalhado desde o meu início) muito mal alfabetizadas. Veja bem, não estou culpando ninguém, mas precisamos investigar para saber o que está acontecendo nos primeiros anos escolares dessas crianças. Elas mal sabem escrever o próprio nome! É desesperador! Ao passar matéria na lousa, percebo que muitos levam mais da metade da aula para copiar. E olha que eu nem sou do tipo que enche o quadro duas ou mais vezes!
Lógico, há os alunos que conseguem se expressar bem, escrevem razoavelmente bem e conseguem produzir algo, mas a grande maioria não consegue. E me pego pensando no que posso fazer para tentar mudar isso... Que tipo de projeto posso desenvolver com essas crianças para ajudá-los a apreender ao menos o currículo mínimo proposto?
Como mencionei anteriormente, a cada ano eu mudo radicalmente os meus planos. Hoje eu não ensino aos meus alundos de 6º ano a gramática da língua inglesa que e espera que eles aprendam. Hoje eu ensino a eles apenas vocabulário. É triste, mas é o que tem funcionado. Não tão bem quanto eu gostaria, mas os resultados são menos desastrosos.
Se para os colegas de matemática, língua portuguesa e outras disciplinas que exigem bastante dedicação já está difícil, imagine para os de língua estrangeira!!! Olha, vou lhes contar uma coisa; está triste a situação. Eu tento fazer o meu melhor, mas confesso que há momentos em que me pergunto se estou realmente fazendo algo errado, ou se nasci realmente para tal tarefa.
Estou na rede pública já faz quase 5 anos, e a cada ano meus planos de curso são cada vez mais simplificados. No meu primeiro ano cheguei cheia de disposição, animação e sonhos, que foram minados a cada bimestre. Eu queria ensiná-los diversas coisas que acabei tendo que deixar de lado ao perceber que o conhecimento que eles tinham não só de sua própria língua, como também de mundo, era tão limitado.
A verdade é que as crianças chegam ao 6º ano do ensino fundamental (ano escolar com o qual tenho trabalhado desde o meu início) muito mal alfabetizadas. Veja bem, não estou culpando ninguém, mas precisamos investigar para saber o que está acontecendo nos primeiros anos escolares dessas crianças. Elas mal sabem escrever o próprio nome! É desesperador! Ao passar matéria na lousa, percebo que muitos levam mais da metade da aula para copiar. E olha que eu nem sou do tipo que enche o quadro duas ou mais vezes!
Lógico, há os alunos que conseguem se expressar bem, escrevem razoavelmente bem e conseguem produzir algo, mas a grande maioria não consegue. E me pego pensando no que posso fazer para tentar mudar isso... Que tipo de projeto posso desenvolver com essas crianças para ajudá-los a apreender ao menos o currículo mínimo proposto?
Como mencionei anteriormente, a cada ano eu mudo radicalmente os meus planos. Hoje eu não ensino aos meus alundos de 6º ano a gramática da língua inglesa que e espera que eles aprendam. Hoje eu ensino a eles apenas vocabulário. É triste, mas é o que tem funcionado. Não tão bem quanto eu gostaria, mas os resultados são menos desastrosos.
Bom... É esse o meu desabafo! Quero poder um dia entrar em uma sala de aula de uma escola pública e poder dar uma aula igual às que costumo dar em uma sala de aula de escola particular. Quero ver meus alunos escrevendo corretamente, e entendendo os enunciados de questões simples sem tanta dificuldades.
Será que é sonhar demais???
Será que é sonhar demais???
Em uma escola onde se falta de tudo, o que esperam de nós é um milagre...